A mais recente aposta da produtora Mc Kalyba , filho de Mr. Catra

Com quase cinquenta anos de história, a Furacão 2000 é conhecida como a Número Um do Brasil quando o assunto é funk. Responsável por colocar o ritmo na cabeça do povo, a produtora começou na década de 70 e 80 promovendo bailes voltados para o ritmo black e charme.Com o passar dos anos o funk foi mudando, ganhando batidas e um ritmo próprio que emergiu dos subúrbios do Rio de Janeiro e ganhou destaque. Nessa estrada foram inúmeros discos lançados, bailes lotados e programas de rádio e tv com a chancela da Furacão 2000. Em muitos momentos, mais do que celebrar, a Furacão 2000 foi sinônimo de resistência ao lutar contra a criminalização do funk, que sempre sofreu muito preconceito por ser um produto oriundo das comunidades cariocas e produzido pela população de classe baixa. Mas toda essa trajetória é motivo de orgulho, pois hoje, o ritmo domina as maiores paradas de sucesso do Brasil e é reconhecido até mesmo internacionalmente.A frente da Furacão 2000, Rômulo Costa foi um dos responsáveis por descobrir e dar oportunidade para inúmeros artistas ao longo dos últimos anos, como por exemplo, a cantora Anitta, que recentemente foi atração do Rock in Rio, em Lisboa. E este sempre foi o objetivo principal da Número Um do Brasil: permitir que os jovens mostrem seu talento e mudem de vida .A mais recente aposta da produtora carioca é Samuel David Alves Domingues da Costa, mais conhecido como Mc Kalyba. Apesar de estar começando sua carreira, a relação do cantor com o batidão já é antiga, afinal, ele é filho de Mr. Catra, um dos maiores nomes do funk, que faleceu em 2018, após complicações decorrentes de um câncer no estômago. Cria de Bangu, Kalyba ganhou o nome artístico do próprio pai, que sempre o incentivou a seguir no meio musical. Como Catra viajava muito devido a quantidade de shows, contava com um estúdio montado dentro de sua própria casa para gravar seus trabalhos, com isso, o Mc e seus irmãos, sempre participavam e eram estimulados a transformar tudo em música.Entretanto, com a morte do pai, o Mc e sua família deixaram para trás uma vida de luxo em Mogi das Cruzes, onde moraram por quatro anos, e retornaram para o Catiri, em Bangu, no Rio de Janeiro. Em meio as dificuldades, Kalyba sempre contou com o apoio da mãe, Silvia Regina Alves, que passou a acompanhar de perto a carreira artística do filho.Decidido a entrar no mundo funk, o Mc estava em busca de um estúdio na cidade maravilhosa para começar as gravações: “Eu estava batendo cabeça quando vim de São Paulo para cá, foi aí que a Furacão 2000 apareceu. Não pensei duas vezes e agarrei essa oportunidade. Furacão é tradição. Tudo tem um propósito”, contou Kalyba.Decidido a focar na carreira, Samuel leva os ensinamentos do pai para o seu dia a dia: “Meu pai nos ajudava em tudo. Toda vez que chegava em casa, fazia uma reunião e trocava experiências. Era muito inteligente e talentoso”, conta com emoção. Apesar do carinho, Kalyba revela que o pai também o cobrava bastante, por isso mesmo, leva características como disciplina e humildade como chaves para alcançar o sucesso.Trabalhando como entregador pelas ruas do Rio de Janeiro, o Mc viu na oportunidade dada pela Furacão 2000, a chance de dar uma vida melhor para sua família. Apesar do talento, ele ainda é só um jovem que gosta de jogar videogame e soltar pipa, mas sem esquecer da responsabilidade. Em seus dias de folga, a diversão de Kalyba é planejar o futuro: “A folga dele é sempre na Furacão 2000. Ele usa para gravar, ensaiar o repertório e pensar nos próximos passos da carreira”, conta a mãe orgulhosa.Além de cantar, o Mc também escreve suas próprias músicas, como “Fé Inabalável”, feita em homenagem ao pai e lançada pela Furacão 2000. “Estou feliz em seguir meu caminho, mostrando meu talento. Não quero só ser visto como filho do Catra, e sim, como o Kalyba. E a Furacão 2000 já me deu essa oportunidade com o contrato que fechamos”, contou em entrevista recente.Com influências do funk e do trap, Kalyba já tem seu próximo lançamento com a Número Um do Brasil planejado: Real Life Style. O clipe será lançado em breve e contou com uma grande produção montada em uma mansão no Rio de janeiro para gravar cenas de um banquete, que contou com a participação da própria família do Mc.

 

 

 

Se você também está em busca de uma oportunidade no mundo funk, não deixe de enviar sua música para a Furacão 2000. Anota aí o endereço e boa sorte!  musicasfuracao2000@gmail.com

Jojo Todynho arrasa no funk e manda recado no ‘Dança dos Famosos’: ‘Não existe peso, existe arte’

 

Superação, carisma e muito rebolado! As mulheres do ‘Dança dos Famosos’ arrasaram no funk, no quadro do Domingão com Huck que, neste Dia das Mães, contou com a as mães e avós das participantes no palco. Luciano Huck avisou, no entanto, que apenas a Ana Furtado não esteve presente na competição deste domingo, 8/5, por testar positivo para a COVID-19, e que seguirá direto para a repescagem.

Quem arrasou muito no ritmo foi a funkeira Jojo Todynho. Mas, além de divertir a plateia, ela também aproveitou para mandar um recado importante:

“Não existe peso, existe arte. Se tem arte, a gente faz, a gente mostra a nossa capacidade. A gente tem que acabar com esse tabu e quebrar esse preconceito, das pessoas entenderem que a gente é do jeito que a gente é. Se a gente puder melhorar, a gente melhora. Mas a gente não pode se diminuir jamais pra caber em ninguém e em lugar nenhum.”

FONTE : https://gshow.globo.com/tudo-mais/tv-e-famosos/noticia/jojo-todynho-arrasa-no-funk-e-manda-recado-no-danca-dos-famosos-nao-existe-peso-existe-arte.ghtml

A cantora Ludmilla recebeu os convidados Rômulo Costa e Priscila Nocetti em sua casa com festão para celebração de seu aniversário .

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Na noite desta segunda-feira (25), alguns dos eliminados do BBB22 compareceram à festa de aniversário de Ludmilla,
que completou 27 anos no último domingo (24). Pelas redes sociais da esposa da cantora, Brunna Gonçalves,
foi possível ver parte do ‘Quarto Lollipop‘, além integrantes do ‘Quarto Grunge‘.

 

 

Furacão 2022: onda de funks ‘de ladinho’ traz de volta os Hawaianos e revela filho do MC Créu

Dois funks com refrão parecido estouram danças ‘de ladinho’ no TikTok e fazem reaparecer antigos astros da produtora Furacão 2000: Os Hawaianos e MC Créu, empresário do filho, LK da Escócia.

Um segundo auge de ídolos da produtora de funk carioca Furacão 2000 parecia improvável em 2022. Mas a volta dos Hawaianos em formação original e do MC Créu, agora como guru e empresário do filho, LK da Escócia, é uma reviravolta que faz sentido na era do TikTok.

Hoje a onda é jogar de ladinho no TikTok . Os dois funks mais estourados no app de vídeos dão as instruções: “joga de ladinho, faz o coraçãozinho” e “desenrola, bate e joga de ladinho”.

Os artistas são amigos e dizem que o verso em comum é um acaso. Afinal, dançar de ladinho é corriqueiro nos bailes cariocas.

Mas a letra semelhante é a menor coincidência. O mais incrível é que os dois hits simultâneos no TikTok reabilitam colegas da geração funkeira de 15 anos atrás. Os craques de 2008 têm a oferecer em 2022 a habilidade nos “funks de dancinha”.

Antes os mandamentos eram outros: “é o pente, é o pente, é o pente”, dos Hawaianos “créu, créu, créu”, do MC homônimo… Parecia que o sucesso nacional de ambos tinha ficado lá em 2008.

  • “Desenrola, bate e joga de ladinho” é uma parceria dos Hawaianos com o rapper L7nnon e os DJs Bel da CDD e Biel do Furduncinho. Os Hawaianos voltaram em 2021 com formação original.
  • “Quebra de ladinho, faz o coraçãozinho” é obra do DJ LK da Escócia (filho do MC Créu), MC JL O Único, Breno e Pedrin da Escócia. LK ajudou o pai aos 7 anos a compor o “Créu”, era conhecido quando criança como “Créuzinho”, e hoje tem 21 anos.

A música dos Hawaianos é a mais estourada das duas. Ela já foi usada no TikTok mais de 800 mil vezes, virou comemoração de Neymar e está no top 10 do Spotify no Brasil. A do filho do Créu também está bem: dançada por mais de 450 mil “tiktokers”, entre eles Larissa Manoela e Maisa.

A segunda onda dos Hawaianos

Os Hawaianos estouraram depois do Bonde do Tigrão, em uma época em que era normal ter grupos de funks com dançarinos. Eles tinham Yuri no vocal e Tonzão, Gugu e Dioguinho nas coreografias.

Mas, nos dez anos seguintes, começaram os desencontros entre os músicos e, principalmente, com empresários. Em 2011, Tonzão saiu dos Hawaianos e entrou para a música evangélica. Nos anos seguintes, Gugu e Dioguinho também saíram do grupo. Yuri acabou como único membro original.

“A gente não tinha a cabeça que tem hoje. Outras pessoas cuidavam da nossa carreira, mas pensavam mais nelas mesmas. A gente só queria saber de curtir e zoar. Chegou o momento da separação, deu um baque. A gente cambaleou por esse mundão. O grupo quase acabou e foi difícil”, diz Yuri.

 

A reviravolta começou com uma união dos três dançarinos. Tonzão, Gugu e Dioginho se juntaram e criaram o “Bonde dos Hawaianos”. Yuri continuava sozinho, preso a um contrato, mas queria se juntar aos amigos. Ele conseguiu resolver a burocracia e o quarteto original voltou em 2021.

O reencontro veio com sede de sucesso e uma habilidade que parecia coisa do passado e hoje é preciosa: ser um grupo de músicos-dançarinos.

“A gente já escreve a música já pensando na dança. Sempre foi assim”, diz o dançarino e compositor Tonzão, 34 anos. “Foi o que a gente pensou quando voltou. Hoje é a era da coreografia, a era das dancinhas. E esses apps de dança facilitam para a gente.”

Eles escreveram “Desenrola, bate, joga de ladinho” pensando em um público que sempre amou os Hawaianos: as crianças. Pérola, 10 anos, filha de Yuri, 35, ajudou a fazer a coreografia. Mikaelzinho, primo de Tom, e Jorginho, influencer mirim amigo deles, também ajudaram a bombar a música.

Outro reforço (esse adulto) foi o rapper L7nnon. Os Hawaianos iam gravar um clipe com ele, mas levaram junto o convite para um “feat” em “Desenrola”. Ele topou a parceria e encampou o projeto. A música ainda foi parar no Papatune Records, selo do influente produtor Papatinho.

Não deu outra: a volta dos Hawaianos estava destinada a estourar no TikTok. O maior influencer desta era das dancinhas, Neymar, já desenrolou, bateu e jogou de ladinho diversas vezes.

Os Hawaianos acabam de assinar contrato com a GR6, maior produtora de funk do Brasil, e gravaram com os novos colegas de firma Davi, Pedrinho e Don Juan. E eles deram entrevista ao g1 em um intervalo de gravação com os Barões da Pisadinha. Alta chance de novos hits.

Fonte : https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2022/04/19/furacao-2022-onda-de-funks-de-ladinho-traz-de-volta-os-hawaianos-e-revela-filho-do-mc-creu.ghtml

Com baile no Coachella 2022, Anitta cumpre promessa de levar funk para o mundo

Com baile no Coachella 2022, Anitta cumpre promessa de levar funk para o mundo

Atração do primeiro dia de Coachella, Anitta levantou o público de Palm Springs (EUA), servindo carreira do funk ao pop no palco californiano

EDUARDO DO VALLE (@DUDUVALLE) PUBLICADO EM 15/04/2022, ÀS 23H24

Teve funk, teve pop, teve favela brasileira no palco do Coachella. A expectativa era alta para a primeira brasileira entre as atrações principais do festival californiano – e Anitta não decepcionou. Com um público lotado, a carioca de Honório Gurgel cumpriu a processa de levar o funk para Palm Springs no entardecer desta sexta, 15.

E levou além: sua performance foi um menu desgustação da carreira da cantora, um pot-pourri de si própria em suas várias versões. A seu jeito, cumpriu a promessa feita muitas vezes antes, de levar o funk carioca para o mundo.

O show começou com uma apresentação visual em vídeo. Anitta entrou no palco de moto e muito bem acompanhada: para o kick-off com ‘Onda Diferente’, ela convidou ninguém menos que Snoop Dogg, parceiro na gravação, com quem performou a faixa de surpresa. Na sequência, o palco encheu de dançarinos para a envolvente ‘Me Gusta’.

Para além de Anitta e de seu domínio de palco, um destaque do show foram as coreografias e a equipe de mais de 40 dançarinos da cantora, responsáveis por uma enorme parte do mood da apresentação – um baile funk de fato, carioca, marrento e sexy, mas também um corpo de baile com domínio das coreografias mais pop.

Do início ao fim, o show foi um encontro de várias fases da carreira de Anitta, que ali foi cantora, popstar, funkeira, dançarina e MC. A um público que nem sempre a acompanhou, ela mostrou a si própria. Quem não conhecia a Larissa de Honório Gurgel, a que prometeu levar o funk para o mundo, ficou conhecendo. E às outras também, uma a uma, a todas as versões de uma Anitta, que fez do palco do Coachella seu próprio baile.

 

Fonte : https://rollingstone.uol.com.br/musica/coachella-anitta-acerta-ao-levar-versoes-de-si-palco-do-festival/