“É SOM DE PRETO, DE FAVELADO!” Verônica Lima

Deputada é a primeira mulher negra à frente da Cultura na Alerj

 

O projeto de lei 66/2023 que Declara os Bailes das Antigas como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro foi APROVADO em 2º discussão. Os Bailes Funks das Antigas celebra um funk sem apologia ao crime, sem machismo, lgbqtfobia ou qualquer tipo de ilegalidade e discriminação. É o resgate cultural de um evento para toda a família, inclusive crianças, fortalecendo laços de pertencimento e união entre as pessoas.

Além disso, os Bailes das Antigas possuem um caráter social: arrecadação de alimentos, articulação de oficinas de DJs, dança, moda e tudo que possa envolver a cultura dos bailes, gerando solidariedade social e inclusive emprego e renda.

A patrimonialização dos Bailes no estado do Rio de Janeiro simboliza um fortalecimento dessa importante manifestação da cultura popular que gera não apenas entretenimento sadio, solidário e sem violência, mas também emprego e renda para a população! ✊🏽❤️


A deputada estadual Verônica Lima (PT) é a primeira mulher negra a chegar à presidência da Comissão de Cultura da Alerj. Ela, que ocupou por três mandatos consecutivos uma cadeira na Câmara dos Vereadores de Niterói, sempre teve em sua atuação política a cultura como um dos principais focos de atuação. Agora, um de seus objetivos é fortalecer o setor a nível estadual, articulando ações com o Ministério da Cultura, visando a trazer projetos e investimentos para a cultura do estado, valorizando o setor e seus trabalhadores.

Além disso, a parlamentar busca incentivar atividades socioculturais que fortaleçam a produção em favelas e periferias. De acordo com a deputada, a arte e os artistas de rua também são uma prioridade de seu trabalho à frente da comissão.

Verônica Lima comenta que alcançar esse lugar é fruto de conquistas coletivas e dos esforços de muitas que vieram antes dela e dedicaram suas vidas à luta das mulheres negras, do povo negro e dos trabalhadores.

— É um orgulho e uma grande responsabilidade. Quando ocupo esses espaços, nunca estou sozinha e nem cumprindo uma agenda individual. Estou lutando por todas nós e pela vida da nossa população, sobretudo dos menos favorecidos e da nossa juventude negra favelada e periférica — destaca a deputada, que afirma ainda ser preciso divulgar a cultura popular.

 

‘Tapinha’: Barroso retira condenação de R$ 500 mil da Furacão 2000 por conta de música

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, afastou a condenação da Furacão 2000 pela produção da música “Tapinha”. Os artistas tinham sido condenados em R$ 500 mil por decisão que considerou que a música teria causado danos morais difusos, em razão de ofensa à dignidade das mulheres.

Para Barroso, porém, não é possível avaliar com os olhos de hoje uma música que foi composta há mais de vinte anos atrás. Ainda ressaltou que se o julgamento não considerar o contexto temporal em que a obra foi produzida, terá com o resultado a imposição de responsabilidade civil com base em critérios que ainda não estavam plenamente definidos ao tempo em que a música foi composta.

“Na época em que ‘Tapinha’ foi lançada, a possível ofensividade da letra não causou grande comoção pública. Pelo contrário: a produção artística logo se tornou um sucesso, inclusive em âmbito internacional.”

Tal absurdo sempre foi por nós percebido, como mais uma forma de perseguição ao movimento funk.

 

Conheça a história !

Um Tapinha Não Dói” é uma canção de funk carioca lançada pelos cantores brasileiros MC Naldinho e MC Beth em 2001. Foi escrita por Naldinho e produzida por Dennis DJ.Utiliza a melodia do refrão da música “Blue (Da Ba Dee)“, do grupo Eiffel 65. Com MC Beth desistindo da carreira artística em 2002, a música foi regravada com MC Bella.

A Repercussão

Impulsionada pelo momento que o funk carioca vivia à época de sua gravação (início dos anos 2000), a canção logo se tornou um sucesso, inclusive internacionalmente. Mais que isso, ela chegou a ser gravada por Caetano Veloso e  As Meninas.

O Processo

Em 2003, uma ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal e pela ONG Themis Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero contra a música, por considerarem que “ela banaliza a violência contra a mulher, transmite uma visão preconceituosa contra a imagem da mesma, além de dividir as mulheres em boas ou más conforme sua conduta sexual”.Em 2010, depois de sete anos de tramitação na Justiça Federal, a empresa detentora dos direitos da música (Furacão 2000 Produções Artísticas Ltda), foi condenada, em primeira instância, a pagar uma multa no valor de R$ 500 mil. Em 2013 – 3 anos após a condenação – o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Rio de Janeiro) absolveu a empresa Furacão 2000 após o desembargador federal Cândido Alfredo Silva Leal Júnior considerar que “letras de funk como a desta música podem até ser de mau gosto, mas não incitam a violência”.

 

O legado de MC Naldinho

Infelizmente nosso querido amigo Mc Naldinho (‘Um tapinha não dói’ e ‘Dança da motinha’, faleceu aos seus  41 anos  .Ele é autor dos grandes  sucessos do início dos anos 2000.

 

 

MC Naldinho, autor da canção, não viveu para ver essa reviravolta. Ele morreu em 2018, de insuficiência renal, aos 41 anos.

“Tapinha” foi gravada por MC Naldinho e MC Beth e lançada pela produtora Furacão 2000 na coletânea “Tornado Muito Nervoso”, que foi responsável pela explosão do “funk carioca” no Brasil.

A música se tornou um dos primeiros hits de funk a sair das favelas para tocar em todo o país e acabou regravada em 2003, numa versão mais profissional, por MC Naldinho e Bella Furacão, que até chegaram a apresentá-la ao vivo no programa “Superpop” (veja abaixo). Foi nessa época que o MPF passou a considerar a gravação ofensiva e abriu processo contra a produtora.

 

Funk do tapinha Mc Bella e Mc Naldinho – Furacão 2000 no Superpop

A Gata da hora , mais um lançamento com selo da furacão !!

Toda sexta- feira tem  lançamento e com entrevista exclusiva na rádio online da furacão 2000 . O programa é transmitido AO VIVO pelo facebooke apresentado pelo nosso radialista Bruno Street a partir das 17H .

A convidada  desta  sexta  (29/09) é o mais um novo talento feminino:

Eduarda , com o single “Cara “

 

Botafoguense , nascida em Barra Mansa, interior do Rio de Janeiro , já estudou teatro e dança . O seu sonho  sempre foi ser cantora.  Formada em direito  (Bacharel em Direito pela UFF) que lhe  transformou  em uma mulher de mil facetas . Atuou bastante  no teatro, com participações na TV. Também trabalhou como modelo, bailarina, sendo até  destaque no Salgueiro e Miss Búzios (mesmo não sendo de Búzios rs). Formada em  canto na Escola de Música Villa Lobos , fez com que o seu sonho se torna-se em realidade .  Profissionalizou os seus  shows não somente em bares e boates , mas também com apresentações maiores incluindo ballet.

Dentre as suas influências na música estão as cantoras Nara Leão, Gal Costa, Beyoncé e Amy Winehouse.

 O Lançamento da  música “CARA” representa o ínicio do seu novo projeto , incluindo o selo potente da furacão 2000 , com  a letra sobre empoderamento feminino e uma produção mais urbana misturando Funk, Trap e R&B .

Gravação do vídeo clipe

 

MC Marcinho homenageado: funkeiro pode dar nome a escola onde estudou e a outros locais públicos no Rio

A proposta, que tramita na Câmara de Vereadores do Rio, quer nomear como “Escola Municipal Marcio Andre Nepomuceno Garcia – MC Marcinho” o colégio onde o artista estudou em Bangu. A homenagem foi protocolada pelo vereador Felipe Boró, com base eleitoral na região.

Aliás… Esta é a sexta homenagem protocolada na Câmara desde a morte do funkeiro. Veradores também querem dar o nome de Marcinho a dois logradouros públicos, uma praça, um equipamento cultural e um calçadão,também em Bangu.

                                                                               Ouça aqui :

 

Fonte : https://headtopics.com/br/mc-marcinho-homenageado-funkeiro-pode-dar-nome-a-escola-onde-estudou-e-a-outros-locais-p-blicos-no-44532343

‘Nosso Sonho’ Baile funk da Furacão 2000

O ritmo funk  tomou conta das comunidades, muito por conta dos

“Bailes da Pesada”, no Rio, e o sucesso da produtora “Furacão 2000”.

 

Nos anos 1990 a concorrência não facilitava a vida dos funkeiros. Com a ascensão do MPB nos bailes do Rio, o funk foi perdendo espaço na zona Sul carioca e, como consequência, migrou para as periferias e favelas.

Os bailes “da Pesada”, como eram conhecidos, eram frequentados por milhares de pessoas.

O preconceito à volta de jovens pretos e vindos da periferia praticando tal ato foi o suficiente para a mídia da época taxar todos os participantes do movimento funk como marginais e criminosos. Além disso, as músicas cujas letras apresentavam a realidade da população das favelas e que citavam a violência e as armas, por exemplo em “Rap das Armas” de Cidinho e Doca, eram tratadas com repulsa pelas elites. A cantora Anitta, internacionalmente reconhecida, falou sobre o assunto em uma palestra que participou em Harvard: “A rejeição ao funk é única e exclusivamente porque veio do pobre, da favela. O funkeiro canta a realidade dele (…) Para mudar o contexto da letra do funk, você precisa mudar a realidade de quem está vivendo essa realidade”.

Nos jornais, o funk que antes era instrumento de denúncia das comunidades através das letras, passou a ser associado diretamente ao crime e às facções criminosas do Rio de Janeiro. Desse modo, a criminalização do movimento foi se acentuando, com diversos bailes e funkeiros sendo perseguidos, o que tirou o poder de liberdade dos artistas e dos consumidores de suas músicas.

O gênero musical periférico traz diversas questões sociais importantes para a população, duas delas são a representatividade e a inclusão da periferia. Além de gerar empregos e oportunidades de trabalho, tanto na produção de músicas quanto na de eventos, ajudando o crescimento econômico das comunidades.

Outro papel social que o funk potencializa é o empoderamento. O sucesso de artistas periféricos, ou de outras classes minoritárias desafia os estereótipos e preconceitos impostos pela elite brasileira, quebrando barreiras e aumentando a diversidade. Além de ser inspiração para os jovens das favelas, ele ajuda no combate à criminalidade. Em diversas letras de funk, os cantores falam sobre como o crime não compensa, incentivando  a busca pelos seus sonhos, promovendo a inclusão social.

Com o passar dos anos, o funk foi fazendo mais sucesso e se ramificando em vários subgêneros, atingindo tanto a classe média e alta, como a classe baixa. Com a popularização entre celebridades e a elite, no fim da década de 1990, os bailes de favela do Rio de Janeiro, como o Baile Castelo das Pedras, ganharam maior público.

Através do fascínio e curiosidade, o funk, mesmo que de forma restrita, saía das favelas.

Os programas tornaram-se responsáveis por ajudar a divulgar os MCs, e o principal exemplo foi a ascensão da Furacão 2000, que traziam funkeiros da comunidade sendo transmiitindo pela TV  aberta .

A produtora Furacão 2000 popularizou o baile funk em todo o Brasil elançou grandes nomes do gênero como Claudinho e Buchecha .

Sobre o filme  ‘Nosso Sonho’

O longa, protagonizado por Juan Paiva e Lucas Penteado, conta a história que muita gente ainda não sabe sobre Claudinho eBuchecha, desde a infância humilde no bairro de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, até a fama nacional.O público também vai descobrir como foram compostas algumas das canções mais icônicas da dupla, que marcaram gerações e são emblemáticasna cena musical até hoje, como “Só Love”, “Rap do Salgueiro”, “Quero te Encontrar”, “Fico Assim Sem Você”, que serão relembradas nas vozes dos protagonistas Lucas Penteado e Juan Paiva, que interpretam Claudinho e Buchecha, respectivamente.

 

 

Tonzão Chagas, funkeiro e dançarino confirmado em ‘A Fazenda 15’

A Fazenda tem estreia programada para a próxima terça-feira, 19. A divulgação dos participantes do reality show da Record acontece nesta quinta-feira, 14.

Entre os participantes confirmados, está Tonzão Chagas, funkeiro e dançarino.

Tonzão Chagas é um dos membros originais do grupo Os Hawaianos, conhecido pelo sucesso no funk carioca pela furacão 2000.

                                                                                      Ouvir agora :

Após sair do grupo em 2011 e se dedicar à música evangélica, Tonzão voltou em 2021 junto com outros membros originais. A música “Desenrola, bate, joga de ladin” fez sucesso no TikTok e assinaram contrato com a GR6, uma das maiores produtoras de funk do Brasil, consolidando sua segunda onda de sucesso.

 

Ao contrário de seus concorrentes, Tonzão Chagas não apostou em uma publicação elaborada para comunicar sua participação em A Fazenda 15. Através de suas redes sociais, o funkeiro publicou uma foto de si e escreveu:

“Agora é oficial”. Na legenda, ele falou um pouco mais sobre o anúncio.

“É ISSO MESMO!! Ele está na Fazenda 15, nosso Tonzão acaba de ser confirmado no reality, e com certeza vocês vão se encantar por esse cara que passou por muitas lutas, é apaixonado pela música e pela família. Vamos com tudo”, escreveu o peão.

A Fazenda começa na próxima terça-feira, dia 19. No entanto,na segunda-feira, dia 18, a Record apresenta uma pré-estreia do programa às 22h30, com a reunião de todos os peões.

A Furacão 2000 sempre apoiou qualquer decisão do nosso guerreiro  , com isso ,separamos alguns momentos mais  marcantes para relembrar sua trajetória  e nós já estamos na torcida ! E Vocês ?